Seis garotas e uma coroa.


★★★★☆
A Elite é o segundo livro da trilogia A Seleção. Pra mim, esse, é um típico livro transitório - mais chatinho, sabe? Não gostei tanto desse quanto dos outros, mas isso não quer dizer que o livro seja ruim. Não é.

Nesse livro você vai ver mais dos rebeldes que invadem o palácio e, apesar de não saber quais são as intenções deles, já dá pra saber o que eles tanto querem lá dentro. Vemos também mais do rei e suas verdadeiras intenções quanto ao povo.

Kiera focou bastante na disputa das Selecionadas também. Vemos amizades e parcerias se formando e, claro, inimizades e concorrências ainda mais fortes.

America está mais confusa que nunca. Com a presença de Aspen no palácio tudo ficou mais difícil em relação a ela e Maxon. Achei ela com umas atitudes bem egoístas em relação ao príncipe dado ao seu próprio comportamento com Aspen. Mas tudo bem, a gente entende, é um relacionamento confortável de anos contra um que ainda a apavora.

"Não se sentia capaz de ser princesa. Não queria abandonar Aspen. Não sabia o que fazer."

Na sequência de vários acontecimentos America se mete em muita confusão. Por ser da casta mais baixa entre as Selecionadas, ela tem um pensamento diferente das outras. E, mesmo com ótimas intensões, querendo mudar o mundo em que ela vive, mudar a realidade que ela viu de perto, ela age um pouco na base da compulsividade - muitas vezes impulsionada por uma birra com o Maxon, mas ainda assim, boas intenções - o que faz com que ela se encrenque de verdade e acaba despertando a ira do rei. 

"O rei apontava o dedo enfurecido contra o meu rosto. Ele poderia me fazer em pedacinhos naquele exato momento. Mesmo que houvessem alguém por perto, o que fariam? Ninguém me defenderia do rei."

E por falar em birra com o Maxon, esse foi um dos pontos que me deixou com vontade de entrar no livro e dar uns tapas na America. Ela tá confusa? Tá confusa. Ela não sabe o que quer? Não sabe o que quer. Mas, por favor né? Depois de tudo o que ela e Maxon passaram ela ainda questiona muito a integridade dele, e se ele age de uma forma diferente da que ela quer, ela faz birra. Mas ainda assim, é bom ver que a gente não sabe o que esperar do personagem, porque a cada ação dela a gente fica: "O QUE?", "MAS O QUÊ VOCÊ TÁ FAZENDO?!". E isso é uma coisa boa no final das contas...acho.

A coisa boa é que, finalmente, America faz a sua escolha (não sei se isso conta como spoiler, conta?), mas sim ela já sabe quem ela quer. Eu não tinha me dado conta que ela já havia se decidido até ler a sinopse de A Escolha, e ai eu voltei ao final do livro pra ler de novo - não sabia que aquilo era realmente a escolha, ou se era definitivo.

"Era impossível. Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon? Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir, se qualquer escolha deixaria parte de mim destruída?"

E aí, torcendo pra quem? Eu sou Team Maxon!


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